E
então você voltou. É, eu não esperava por isso, confesso. Por um momento a
partir do término, cheguei a pensar que eu não fazia diferença , sabe? Que eu
continuar ali ou ir embora não mudaria nada pra você. Como tu sabe, meu orgulho
é minha proteção, eu estava decidida a não passar pelas mesmas coisas que
passei - desde o último relacionamento, então não fui atrás. Não insisti em uma
última conversa, em uma última discussão ou briga que fosse. Estava com muita
raiva e mágoa, então me tranquei em mim mesma. Decidi colocar um ponto final,
que logo, se transformou em uma vírgula. Eu fiquei destruída por dentro. Eu fiz
o que achava melhor pra gente, ao menos no momento. Pensei estar fazendo o
melhor para o nosso futuro. Mas querendo ou não, a gente se gosta, não é? E
volto a dizer que a nossa ligação é coisa de outro mundo, e melhor, me arrisco
a dizer que se existiu outras vidas, a gente já se encontrou.
Passou alguns dias e fui me confortando com a ideia de que “ o que for pra ser, será”. E assim fiquei, te amando quietinha, de longe, segurando as pontas. E olha, fiquei melhor do que pensei que pudesse ficar. Talvez por que os dias sem você eram como uma tarde em que sempre esperávamos chegar a noite para conversar. Era aquela imensa vontade que me batia de ti no meio da tarde, porém tinha de me conter, pois estávamos no meio do expediente, entende? É como se eu soubesse que, ao chegar o fim dessa “tarde” , iríamos rir horas e horas, e conversar a madrugada toda. De alguma forma eu sabia que tu viria atrás. Não podíamos acabar assim, por mais que a ideia de por um fim tivesse sido minha. E sim, eu continuava decidida a não voltar, e ser ao máximo fria contigo. Queria evitar qualquer aproximação, pois sei dos teus efeitos colaterais em mim. Mas aí, tu voltou de mansinho, mandou - me aquela música que me vira do avesso, e pediu para eu não falar nada, só sentir e entender o que ele não conseguia dizer por palavras. Assim então eu o fiz, não respondi por não saber o que falar, e pelo prazer do meu silêncio. Logo, provavelmente transtornado querendo saber o que eu havia pensado, o que estava sentido, perguntou - me se tinha um tempo para ele. Ora essa, claro que eu tinha, estava louca pra saber dele também. Porém, me contive novamente, e agi friamente, “ diga”. Bastou para vir com todas aquelas explicações, e todo arrependido. Me lembrou de todos os momentos, os risos, as madrugadas em claro, os planos, sonhos, ideias, beijos, cheiros, descobertas, e até mesmo as conversas mais aleatórias.
Passou alguns dias e fui me confortando com a ideia de que “ o que for pra ser, será”. E assim fiquei, te amando quietinha, de longe, segurando as pontas. E olha, fiquei melhor do que pensei que pudesse ficar. Talvez por que os dias sem você eram como uma tarde em que sempre esperávamos chegar a noite para conversar. Era aquela imensa vontade que me batia de ti no meio da tarde, porém tinha de me conter, pois estávamos no meio do expediente, entende? É como se eu soubesse que, ao chegar o fim dessa “tarde” , iríamos rir horas e horas, e conversar a madrugada toda. De alguma forma eu sabia que tu viria atrás. Não podíamos acabar assim, por mais que a ideia de por um fim tivesse sido minha. E sim, eu continuava decidida a não voltar, e ser ao máximo fria contigo. Queria evitar qualquer aproximação, pois sei dos teus efeitos colaterais em mim. Mas aí, tu voltou de mansinho, mandou - me aquela música que me vira do avesso, e pediu para eu não falar nada, só sentir e entender o que ele não conseguia dizer por palavras. Assim então eu o fiz, não respondi por não saber o que falar, e pelo prazer do meu silêncio. Logo, provavelmente transtornado querendo saber o que eu havia pensado, o que estava sentido, perguntou - me se tinha um tempo para ele. Ora essa, claro que eu tinha, estava louca pra saber dele também. Porém, me contive novamente, e agi friamente, “ diga”. Bastou para vir com todas aquelas explicações, e todo arrependido. Me lembrou de todos os momentos, os risos, as madrugadas em claro, os planos, sonhos, ideias, beijos, cheiros, descobertas, e até mesmo as conversas mais aleatórias.
- Bobo, mal sabia
ele que eu não havia esquecido. Na verdade, não sei se algum dia será possível
esquecer. -
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