Eu transbordo saudades suas!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016 Nenhum comentário
   
Amor meu grande amor! Que saudades de você.É, deu pra matar um pouco de toda essa saudade no último final de semana, mas olha, essa cota já encheu de novo, rsrs. Sabe aquelas panelas que de tão cheias d'água, transbordam? Então, eu estou assim, transbordando. Transbordando saudades suas, você. Que misto de sentimentos são esses que tu me traz? Não to mais suportando essa vontade de te abraçar forte de novo, sentir teu cheiro, olhar nesses olhos que só tu tens. Essa tua marra, esse teu jeito.. Ah! Como me fascina. Eu amo até teus defeitos, rapaz. Esses ciúmes bobos, essa birra por falta de atenção. Imagina tuas qualidades. 
Sabe, as vezes eu tenho um vontade imensurável de te por no meu bolso e te levar pra minha casa. Cuidar de ti, e te encher de beijos. Quero assistir todos aqueles filmes que tu me proibiu de ver, se não contigo. Quero mais dias como essa tarde que passou, a gente junto, perdido um no olhar do outro, totalmente despreocupados com quem estava aos arredores. Ou como todas as outras loucuras que fizemos e ainda fazemos para podermos nos ver, para matar essa saudade, essa vontade um do outro.
Cara, tu tens um parafuso a menos. Mas é assim, exatamente assim, que eu te amo.

O que havia em nossas cabeças?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 Nenhum comentário

     Me pego olhando desfocadamente para o nada. É um fim de tarde, aproximadamente 18:00 horas. Juntamente com o desfocado do meu olhar, o acompanhante é uma dose de nostalgia. Sim. Ao lembrar que, há alguns anos atrás eu estivera ali, correndo com meus queridos amigos (que não vejo há anos), em uma singela forma de felicidade. 
Mesmo com um calor de quase 40° graus, não estávamos preocupados com sujar os pés, mesmo depois do terceiro banho naquela tarde. Não estávamos preocupados se o tempo estava para chuva. Não estávamos preocupados com a cor da pele do coleguinha, ou com aquela blusa cheia de buraquinhos do Carlinhos, causados pelas traças, nem com o par de chinelos pregados com pregos da Carol. Nós apenas estávamos preocupados em nos escondermos para não sermos achados. 
    É verdade, a gente discutia sim, mas era questão de dois minutos para já estarmos   dando cobertura um para o outro. Éramos crianças e, o que havia em nossas cabeças para querer crescer tão depressa? Afinal, o que haveria de tão empolgante lá na frente/agora? Álgebra? Inglês? Ou, quem sabe, amores mal resolvidos? Trabalho? Problemas? Era tudo tão fácil, e só queríamos saber de complicar...

Quando é amor?

domingo, 7 de fevereiro de 2016 3 comentários


     Quem nunca se perguntou se um dia encontrará o amor da sua vida? Ou melhor, se saberá que é a pessoa certa? Eu sou uma dessas românticas anônimas, que vive escrevendo coisas de amor, sobre amor, sobre a paixão pela vida, porém não se entende nesse lado do mundo. Como será um amor de verdade? Relatos me dizem que você sente algo diferente. Tudo bem, a minha idade não favorece minhas dúvidas, até por que sou muito jovem para já querer que o amor da minha apareça. Não, isso não quer dizer que eu não esteja apaixonada. Mas talvez a gente crie tantas expectativas para esse “sente algo de diferente”, que pode ser que o grande amor esteja logo à frente dos nossos olhos, só não enxergamos. Talvez, o “algo de diferente” já tenha acontecido, só não percebemos. 
Mas e se deixarmos escapar? Se essa busca constante for anulando o sentimento? O que faremos?  Tenho uma solução. Aproveite! Isso garota, se jogue! Apenas cuidado com uma coisa, com o seu precioso coração. Sim, cuida bem dele, tá? Não deixe que qualquer canalha o parta, pra quando o “príncipe” chegar, você não esteja tão trancafiada dentro de si por causa de um amor que a machucou. E quando eu digo “príncipe” não leve ao pé da letra, pois vou te contar um segredo, eles NÃO existem. Todo mundo tem defeitos, e príncipes também. O que muda é que quando a gente ama, os pequenos defeitos e falhas são cobertos pelo amor, pela admiração, pelos pequenos detalhes, por aquela florzinha arrancada no meio da estrada. Isso muda, sim. Só não misture defeitos comuns, humanos, com ser trouxa. Não querida, aí o negócio é mais embaixo.  
     Eu sei, não é fácil ser rude com ele quando vem todo arrependido dizendo que fez burrada. Mas pensa em ti primeiro, te coloca em primeiro plano, e se for preciso por um ponto final, ponha. Ma se achas que deves dar uma segunda chance, da-lhe. Siga seu coração. Só não faça dessa segunda chance, um começo de ida e volta, vai e vem, estilo ioiô, sacas? Vou te contar uma coisa, o tempo é o melhor remédio pra qualquer tipo de doença sentimental. Um dia a última lágrima cai, a última noite mal dormida passa, o frio na barriga passa, o sentimento muda, adormece. Se for amor de verdade, amanhã ou daqui a 100 anos vai acontecer. Tenha a maturidade de pensar que ninguém merece metades. Traição não é um erro, é uma escolha. Tem exceções? Não sei. Cada um com seu ponto de vista. Só pensa mais em sim mesma, tá? Saiba do teu valor. E isso não vai só para as meninas não, é para os meninos também. Olhe ao seu redor. Abra realmente os olhos. Essa pessoa te faz feliz, ou ultimamente só tem te magoado? Ela é teu último sorriso antes de dormir ou a última lágrima? Trata-te bem? Dá carinho, atenção, te passa confiança? Se sim, segue em frente, se não, repense seus conceitos. Só não se baseia apenas nas brigas. Pensa em tudo, com calma, com tempo. Se for preciso, fala. Grite. Se ta errado concerta, ta incomodando fala, ta machucando encontre uma solução. Às vezes, o melhor caminho é “jogar fora”. Algumas “coisas” não tem concerto.  



Foi você, é você, e sempre será você.

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     E então você voltou. É, eu não esperava por isso, confesso. Por um momento a partir do término, cheguei a pensar que eu não fazia diferença , sabe? Que eu continuar ali ou ir embora não mudaria nada pra você. Como tu sabe, meu orgulho é minha proteção, eu estava decidida a não passar pelas mesmas coisas que passei - desde o último relacionamento, então não fui atrás. Não insisti em uma última conversa, em uma última discussão ou briga que fosse. Estava com muita raiva e mágoa, então me tranquei em mim mesma. Decidi colocar um ponto final, que logo, se transformou em uma vírgula. Eu fiquei destruída por dentro. Eu fiz o que achava melhor pra gente, ao menos no momento. Pensei estar fazendo o melhor para o nosso futuro. Mas querendo ou não, a gente se gosta, não é? E volto a dizer que a nossa ligação é coisa de outro mundo, e melhor, me arrisco a dizer que se existiu outras vidas, a gente já se encontrou.
     Passou alguns dias e fui me confortando com a ideia de que “ o que for pra ser, será”. E assim fiquei, te amando quietinha, de longe, segurando as pontas. E olha, fiquei melhor do que pensei que pudesse ficar. Talvez por que os dias sem você eram como uma tarde em que sempre esperávamos chegar a noite para conversar. Era aquela imensa vontade que me batia de ti no meio da tarde, porém tinha de me conter, pois estávamos no meio do expediente, entende? É como se eu soubesse que, ao chegar o fim dessa “tarde” , iríamos rir horas e horas, e conversar a madrugada toda. De alguma forma eu sabia que tu viria atrás. Não podíamos acabar assim, por mais que a ideia de por um fim tivesse sido minha. E sim, eu continuava decidida a não voltar, e ser ao máximo fria contigo. Queria evitar qualquer aproximação, pois sei dos teus efeitos colaterais em mim. Mas aí, tu voltou de mansinho, mandou - me aquela música que me vira do avesso, e pediu para eu não falar nada, só sentir e entender o que ele não conseguia dizer por palavras. Assim então eu o fiz, não respondi por não saber o que falar, e pelo prazer do meu silêncio. Logo, provavelmente transtornado querendo saber o que eu havia pensado, o que estava sentido, perguntou - me se tinha um tempo para ele. Ora essa, claro que eu tinha, estava louca pra saber dele também. Porém, me contive novamente, e agi  friamente, “ diga”. Bastou para vir com todas aquelas explicações, e todo arrependido. Me lembrou de todos os momentos,  os risos, as madrugadas em claro, os planos, sonhos, ideias, beijos, cheiros, descobertas, e até mesmo as conversas mais aleatórias. 

- Bobo, mal sabia ele que eu não havia esquecido. Na verdade, não sei se algum dia será possível esquecer. -


Que caos!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016 Nenhum comentário

     Que confusão! Aonde estou? Como vim parar aqui? A última coisa que me lembro foi de um moço bonzinho me olhando bem de perto, nos beijamos e, de repente… eu me apaixonei. SIM. Isso bastou para que eu estivesse em meio a um caos de sentimentos, de lembranças e dúvidas também. Até por que eu sabia do seu passado, mas puta merda, é bem esse tipo que mexe com a gente, não é mesmo? Ó céus, como aquele olhar me intimida. Eu, que sempre tive um perverso prazer em intimidar, estava ali, provando do próprio veneno. Como ousa me olhar assim? Parecia enxergar o fundo da minha alma. Além daqueles olhos castanhos, o cheiro que exalava do seu rosto, era um convite para um deslizar de lábios. Moreno, por onde andaste?Lembro - me da firmeza com que suas mãos seguravam minha cintura, e me fazia sentir segura, protegida. Olho para cima e me deparo com você de olhos fechados, como eu deveria estar também, porém , queria te olhar sem me sentir intimidada. Alguns fios daquele cabelo castanho - bagunçado, emoldurava com perfeição o desenho do maxilar. Lábios carnudos, com um leve tom de vermelho, entreabertos, deixa amostra um pequeno sorriso - e que sorriso. 
     Fechei meus olhos e encaixei - me no seu peito. Estávamos ali, encaixados em um abraço, com os dedos entrelaçados. Me sussurrou algo do tipo “ você é linda”. Meio envergonhada e sem saber o que dizer, lhe respondi com um sorriso e logo, com um beijo. Eu sabia que, em mais dias ou menos dias iríamos nos afastar. A conexão que nos ligava era forte, porém não tanto quanto as coisas que tivemos que passar. Eu gostava de todo essa confusão que tu me trazia, gostava de ti, de estar presente e mais, te ter ali era algo que queria a tempo. Porém, isso não fugiu do velho ditado “ queremos com mais força aquilo que não podemos ter”. Quando te tive, as coisas mudaram, e seguimos nossos caminhos. Palavras me feriram. Tu, como não aguentava me ver sofrendo por tua causa, decidiu ir, e eu cansada das discussões, concordei..


 
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